1. O Amor de Deus
    É da natureza humana às vezes se angustiar em determinados momentos da vida, especialmente quando se cria uma expectativa sobre algo que se queira muito. Não penso que seja ilícito desejar coisas boas, ter suficiência em div...ersas áreas da vida, no entanto, há passagens bíblicas muito claras quanto a Deus conhecer as coisas que precisamos, e ainda tantas outras demonstram que ele deseja para nós coisas melhores das que pedimos ou pensamos.

    Então por que muitas vezes limitamos os presentes do coração de Deus que estão endereçados a nós? Será por ansiedade? Será por falta de fé não crer que tanto assim pode nos ser ofertado? O certo é que muitas vezes deixamos de receber o melhor que está preparado pelo Criador, pois, temos os olhos voltados para os ideais humanos e aos padrões que nos rodeiam. Possivelmente a melhor resposta esteja na falta de comunhão com Deus, daquela forma íntima, diária, pessoal, de filho dependente para Pai supridor de todas as coisas.

    Que estes instantes que se aproximam do por do sol desta sexta-feira sejam aproveitados para estarmos com o Pai bem de perto, deixando que Ele fale ao nosso coração, e assim possamos aprender a ter esse relacionamento único. E que esta semana que inicia no por do sol deste sábado nos traga surpresas maravilhosas, em especial a que se traduz em termos um amigo que atende pelo nome de Deus.

    Alguns podem ser amigos de reis e príncipes, mas, quantos têm como seu amigo íntimo alguém que atenda pelas características de ter criado todas as coisas, e poder de fato todas as coisas, conhecendo tudo do que precisamos?

    É um caso a se pensar cuidadosamente, pois, além de todas as vantagens humanas de se ter um relacionamento com Deus, passa por Ele fatos muito mais importantes, como o de ser o salvador da humanidade, tesouro único que não se pode comprar nem receber do homem. Se conseguirmos imaginar um mínimo do amor que Ele tem para nós, só isto bastará para desejarmos a sua intimidade, sabendo que não teremos falta de coisa alguma.

    Fonte: Bíblia Sagrada
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Que o decreto dominical vem, isso é certo. Mas, afinal, porque tantos temem o decreto dominical? Vamos buscar entender seus efeitos, o que vem antes dele, e o que vem depois.

O decreto dominical é uma estratégia desesperada de satanás para evitar a conclusão da pregação da verdade bíblica. Pela lógica, certamente ele nem tem desejo de emitir esse decreto, pois ele sabe que então DEUS Se levanta por Seu povo. Ele deve saber que por esse decreto os países entram em colapso total, uma vez que então DEUS deixa de abençoar o mundo, que assim excluiu o povo de DEUS do direito ao trabalho e sustento. Ele sabe que, com esse decreto a Igreja Adventista do Sétimo Dia é purificada do joio, e então os que nela restam, unidos aos que nela entram vindos pelo Alto Clamor de Apoc. 18:4, a pregação da vinda de CRISTO é concluída em curtíssimo prazo de tempo, e logo depois o Salvador volta. E tudo o satanás não quer. Mas ele levará os países a emitirem esse decreto quando não tiver mais outra alternativa.

E quando satanás se verá tão apertado que não restará outra opção, senão apelar para o decreto dominical? Simples de responder: quando a Igreja Adventista do Sétimo Dia passar a pregar com crescente vigor, principalmente sobre a vinda de CRISTO, sobre os Dez Mandamentos e sobre o sábado, a adoração ao Criador, e que ficar evidente que o poder dessa pregação tende a só aumentar. Em tempos de crescente exaltação do domingo, essas mensagens são exatamente as que satanás não quer que sejam ensinadas. Então, para entendermos em que altura estamos antes do fim, é só olhar atentamente para a IASD, e ver se ela está pregando essas mensagens com mais e mais poder, ou ainda não.

Aqui vem uma notícia boa, para quem deseja que CRISTO volte logo. A IASD está sim, pregando e ensinando, com crescente poder, essas mensagens. Desde 2006, quando nos Estados Unidos foi distribuído um pequeno livro sobre os Dez Mandamentos, aos milhões, no Brasil outro livro sobre o mesmo assunto, essas mensagens estão sendo dadas com poder cada vez maior. Depois disso, vieram folhetos e outras publicações relacionadas a mensagem final. A IASD vem deixando de ser Laudicéia, e vai crescendo no cumprimento da missão dada por CRISTO aos apóstolos. Não há como contestar, pois isso é visível. Isso quer dizer o seguinte: estamos no início da grande controvérsia, ela já começou. Ela não pára mais enquanto a mensagem não fora dada ao mundo todo, conforme Mateus 24:14.

Como serão então as reações da oposição? De diversas formas. Em primeiro lugar, assistiremos uma mudança radical da estratégia de satanás para combater a IASD. Até por esses anos, a principal estratégia sempre tem sido manter a igreja morna, para que não trabalhe com vigor e poder. Uma IASD morna jamais concluiria sua missão, isso quer dizer, JESUS também não retornaria tão cedo, e satanás ganharia tempo. Essa seria uma situação um tanto confortável ao inimigo, pois assim ele pode ir tentando neutralizar o povo de DEUS por meio do mundanismo. Essa estratégia, no entanto, está deixando de ser eficaz, pois, a igreja está saindo da mornidão em quase todos os lugares.

Então, o que virá agora por parte de satanás? Um pacote de outras estratégias, bem mais radicais, diretas e cruéis, antes do decreto dominical. E já estamos entrando nesse novo contexto. Haverá fortes ataques à igreja, vindos de todos os lados. A igreja será, melhor, já está sendo, atacada por elementos de fora dela e de dentro dela. Como são esses ataques? Vejamos um rol deles, mas existem muitas outras maneiras de atacar a igreja:

ð Perseguições por poderes externos;

ð restrições econômicas, de emprego, de leis complicadoras para os guardadores do sábado;

ð leis que regulamentarão o proselitismo que impedirão, ou ao menos criarão graves dificuldades para a pregação do evangelho bíblico, e que já estão sendo elaboradas;

ð atitudes fanáticas e até preconceituosas contra o povo de DEUS;

ð busca por denegrir a imagem da igreja perante o público;

ð ataques internos e externos à doutrinas da igreja, para enfraquecer sua principal mensagem, que é a segunda vinda de CRISTO e o seu selo, o sábado, e a adoração ao Criador;

ð ataques internos por meio de mau testemunho, de mundanismo por parte de pessoas formadoras de opinião, líderes e mestres;

ð ataques internos por meio da introdução de elementos estranhos à adoração a DEUS, como música mundana, secular ou profana, e outros fogos estranhos;

ð ataques internos por meio de falso reavivamento, com métodos não aprovados por DEUS;

ð ataques internos por meio de liberalismo nos costumes e maneiras de se apresentar perante DEUS, em Sua casa, e em todos os lugares;

ð ataques internos por meio de decisões equivocadas de alguns de nossos grandes líderes espirituais.

A IASD é a igreja verdadeira, é ela que tem a missão de CRISTO a cumprir. Portanto, assim que ela der início com poder superior ao da mornidão, por meio de seus membros, ao cumprimento da missão, ela será atacada por diversos meios, e de todos os lados, por uma multidão de inimigos, e até mesmo por pessoas enganadas, que pensam assim contribuir com CRISTO.

É isso que estamos vendo acontecer em nossos dias. Foi previsto pela profetiza Ellen G. White. Mas nada disso derrubará a igreja, pelo contrário, contribuirá para a sua purificação e fortalecimento. Parece que o povo de DEUS só se volta a Ele em tempos de crise, sempre foi assim, e será mais uma vez no final do grande conflito. Em outras palavras, combater o povo de DEUS, ao longo dos tempos, sempre tem resultado em fortalecimento desse povo, e dessa vez não será diferente. Não há como posicionar-se contra o povo de DEUS sem enfrentar o próprio DEUS. Ele sempre cuidou de seu povo por mais fraco e débil que ele seja, e cuidará também nesses últimos dias.

Então, o que desencadeia o decreto dominical, e como será o cenário antes dele? O que o desencadeia é o aumento do poder da pregação da verdade. Eis que essa pregação confronta diretamente com outra mensagem já sendo dada ao mundo, o da necessidade da união de todas as formas de adoração para salvar o planeta das catástrofes, salvar por meio da santificação do domingo. Muitos políticos importantes do planeta já aderiram a essa proposta, e a estão defendendo com muito vigor. Vêem ser a única alternativa para frear a propagação das drogas, da criminalidade, da violência, da corrupção, do terrorismo, etc. Pois bem, quando o mundo está já ouvindo essa mensagem, um povo pequeno anuncia outra, a da segunda vinda de CRISTO e da necessidade de guardar os Seus mandamentos, incluindo o sábado. São mensagens antagônicas, e sua pregação resultará numa grande oposição e controvérsia, que só terminará com as pragas e com a segunda vinda de CRISTO.

Satanás tentará impedir o avanço da pregação final, que a IASD já começou a pregar com mais poder. Ele o fará por meio de restrições como as acima apresentadas, mas, se isso não resolver, ele apelará para leis mais duras contra o povo de DEUS. Ele fará os políticos de muitas nações emitirem leis tão severas contra os guardadores do sábado que lhes será impossível a sobrevivência, a não ser pela fé no poder de DEUS. Acontece que satanás precisa evitar que o povo de DEUS que ainda está em babilônia saia de lá, pois ele saindo, babilônia cai em definitivo. Mas mesmo com leis opressoras, o povo de DEUS pregará e ensinará com crescente poder. Veja só, a pregação produz oposição, que traz problemas para o povo de DEUS, que assim vai sendo purificado do joio, e a purificação cria condições para que a igreja receba mais poder, e assim o ciclo se repete. O poder da pregação se tornará tão grande que satanás não terá outra alternativa senão fazer emitir o decreto dominical, seu ataque mais audaz antes do fechamento da porta da graça.

Com a emissão do decreto dominical ocorre a grande e forte sacudidura entre o povo de DEUS. Aí sai praticamente todo o joio, e aqueles que vão saindo da igreja passam para as fileiras dos que a combatem. Nesse momento a igreja, pura, recebe poder máximo do ESPÍRITO SANTO, e em pouco tempo a obra é concluída, as pragas caem, e JESUS volta.

Como serão os dias pós decreto dominical? Todos os guardadores do sábado certamente perderão seus empregos, também perderão suas garantias constitucionais e direitos de proteção pelo estado. As igrejas e as instituições adventistas serão fechadas. Então o povo de DEUS viverá de quê? Seu pão e sua água serão certos (Isa. 33:16) e terá proteção especial por parte de DEUS (Isa. 43). O povo de DEUS não deve temer. Em lugar do trabalho secular pelo sustento, esse povo então se dedicará exclusivamente ao ensino das verdades bíblicas. Isso é o Alto Clamor. Uma multidão de servos fiéis, sem emprego, outra coisa não farão senão anunciar a volta de JESUS, em pequenos grupos. E como profetas de DEUS, serão dirigidos pelo Seu Espírito em tudo o que fizerem, como foi com Elias e João Batista. Enquanto a esses o pão e a água será garantido, ao mundo, que os persegue, que por meio do decreto dominical impede ao povo de DEUS de ganhar seu sustento por meio do trabalho, sobrevirá a fome e a peste. Pois então DEUS não mais abençoará suas atividades econômicas, e a maior de todas as crises atingirá ao mundo todo. Será a última crise. O decreto dominical gera uma crise muito mais grave sobre as nações que sobre o povo de DEUS. Enquanto as economias das nações vão ao colapso, o povo de DEUS, com pão e água garantidos, concluirá a obra que lhe foi incumbida. Assim sendo, para ter medo, será preciso estar do lado do mundo, não do lado de DEUS. Este será um período de tempo muito curto, vai passar rapidamente.

Hoje, portanto, estamos na iminência de entrarmos na fase em que satanás intentará evitar que a igreja avance em sua pregação. É alta hora de nos empenharmos para termos mais tempo de liberdade religiosa, encurtando o tempo de graves dificuldades, pois mais tempo de liberdade não adiará o dia da volta de JESUS. Ele só encurtará o tempo de severa perseguição.

Já vemos que os políticos e os religiosos se unem pela formação de uma grande confederação global de igrejas contra o povo de DEUS e aqueles vindos de babilônia que a esse povo se unirem. Nos meios políticos já se fala abertamente de leis que serão necessárias para garantir a Nova Ordem Mundial, que é a união das igrejas para salvar o planeta de suas tendências catastróficas. A respeito da necessidade dessas leis o papa Bento XVI se manifestou diretamente em seu pronunciamento na ONU, em abril de 2008. Estamos, portanto, muito próximos de uma grande tempestade espiritual que envolverá todos os elementos humanos da Terra, e essa tempestade só terminará com o decreto divino quando Ele disser: “está feito”.


Prof. Sikberto R. Marks


Cristo oferece a pazDeixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vô-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. João 14:27.

Pouco antes de Sua crucifixão, Cristo legou a Seus discípulos uma herança de paz. … Esta paz não é aquela que vem mediante conformação com o mundo. É mais uma paz interior, que paz externa. Exteriormente haverá guerras e combates, pela oposição de inimigos confessos, e frieza e suspeitas dos que pretendem ser amigos. A paz de Cristo não se destina a banir divisões, mas a persistir em meio de luta e divisão.

Se bem que Ele usasse o título de Príncipe da Paz, Cristo disse de Si mesmo: “Não cuideis que vim trazer a paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada”. Mateus 10:34. … O Príncipe da Paz, era não obstante a causa de divisões.

Todos quantos recusam Seu infinito amor verão no cristianismo uma espada, um perturbador de sua paz.

Será impossível a quem quer que seja tornar-se verdadeiro seguidor de Jesus Cristo, sem se distinguir da multidão de incrédulos. Caso o mundo aceitasse Cristo, então não haveria espada ou dissensão; pois todos seriam discípulos de Jesus e viveriam em comunhão uns com os outros, e sua união não seria interrompida. Mas assim não é. Aqui e ali um indivíduo, membro de uma família, é fiel às convicções de sua consciência, e compelido a ficar sozinho. … Torna-se distinta a linha de demarcação. Uns se firmam na Palavra de Deus, os outros nas tradições e dizeres dos homens.

A paz dada por Cristo a Seus discípulos, e pela qual oramos, é a paz que nasce da verdade, uma paz que não deve ser extinta por causa de divisões. Externamente pode haver guerras e conflitos, ciúmes, invejas, ódios e contendas; mas a paz de Cristo não é aquela que o mundo dá ou arrebata.
Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 326.
Publicado por Blog Sétimo Dia

Testemunho do Engenheiro transformado



Salmo 31 - O que Fazer Diante de Inimigos

Quem não possui inimigos? Parece que todos os têm. Mas se há alguém que tem mais inimigos do qualquer pessoa, se há alguém que possui muito mais adversários, esse é o cristão. O cristão tem inimigos na escola, no trabalho, na vizinhança, dentro de casa, dentro da família, e muitas vezes até dentro da sua própria igreja. O cristão tem inimigos até dentro de si mesmo. Ele tem os próprios demônios que o perseguem tentando controlar a sua mente. O cristão tem a sua própria natureza lutando contra ele mesmo!
Por isso, os Salmos são sempre muito atuais, cheios de conforto e ânimo para os cristãos que vivem em nosso tempo, em que há perigo por todos os lados. Neste salmo, podemos ver como agiram os inimigos de Davi em seu tempo, e como ele reagiu diante dos seus adversários, e como é correto agirmos nós diante de situações semelhantes.

O tom do salmo oscila entre lamento e ações de graças. Mas o salmista está procurando a proteção divina (1-8) porque chegou até a ficar doente (9-12) por causa das acusações que o pressionavam e de sua consciência de pecado (13-18). Mas finalmente, ele louva a Deus por Sua bondade pela qual ele é salvo e liberto (19-24). Portanto, o esboço natural é este: Oração (lamento) e Ações de graças, e ambos mostram um extensivo uso de repetições como um recurso literário:

I. Oração (vs. 1-18)
A. Oração pela Justiça de Jeová (vs. 1-5)
B. Expressão de Confiança (vs. 6-8)
A'. Oração pelo Favor de Jeová (vs. 9-13)
B'. Expressão de Confiança (vs. 14-18)
II. Ações de Graças (vs. 19-24)
A. Grandeza da Bondade de Deus (v. 19)
B. Razão: proteção dos fiéis (v. 19-20)
A'. Grandeza da Misericórdia de Deus (vs. 21)
B'. Razão: proteção do rei Davi (v. 21-22)
III. Apelo (v. 23-24)
A. Amai a Jeová (v. 23)
B. Sede Fortes (v. 24)

Mas, se você quiser um esboço mais didático, mais fácil de seguir para compreender e/ou pregar, então, me acompanhe nessas próximas divisões, seguidas do comentário correspondente, nos textos indicados.

I – Os Atos dos Inimigos

1. Os Inimigos Praticavam a Traição: Os ímpios armaram ciladas às ocultas contra Davi (v. 4), de tal modo que ele horrorizado pôde dizer: “Tenho ouvido a murmuração de muitos, terror por todos os lados; conspirando contra mim, tramam tirar-me a vida.” (v. 13). Pelo contexto, parece que esta era a traição de Absalão, o próprio filho de Davi que às ocultas conspirava contra o seu pai, a fim de lhe usurpar o trono. “10 Enviou Absalão emissários secretos por todas as tribos de Israel, dizendo: ‘Quando ouvirdes o som das trombetas, direis: Absalão é rei em Hebrom!’ 11 De Jerusalém foram com Absalão duzentos homens convidados, porém iam na sua simplicidade, porque nada sabiam daquele negócio. 12 Também Absalão mandou vir Aitofel, o gilonita, do conselho de Davi, da sua cidade de Gilo; enquanto ele oferecia os seus sacrifícios, tornou-se poderosa a conspirata, e crescia em número o povo que tomava o partido de Absalão.” (2Sm 15:10-12).

Geralmente, a vítima é a última a saber do que se passa. Os homens maus estavam conspirando e tramando contra o servo de Deus, buscando tirar-lhe a vida, mas ninguém lhe dizia nada diretamente, apontando os nomes principais da conspiração. Nesse momento, ninguém queria se envolver; ninguém sabia de nada; havia apenas boatos. Mas havia muita murmuração, e atrás de todo boato há um fundo de verdade. Isso tirou a paz, o sossego e a tranquilidade de Davi.
Hoje acontece o mesmo contra os filhos de Deus. Muitas vezes estamos sendo traídos, sem mesmo desconfiar do perigo que nos cerca, por causa de certas pessoas em quem confiamos. Há muita traição da parte de inimigos desconhecidos, ou de pretensos amigos. Mas nós podemos repetir confiantes as palavras do salmista, dirigindo-nos ao Protetor dos perseguidos: “Tirar-me-ás do laço que, às ocultas, me armaram, pois Tu és a minha Fortaleza” (v. 4).

2. Os Inimigos Praticavam a Idolatria. Eles eram idólatras: “adoram ídolos vãos”, disse o salmista (v. 6); eles não adoravam a Deus como Davi e todos os justos. Eles adoravam aos ídolos de pedra, madeira e ouro. Em nosso tempo, eles são mais sutis e adoram ao sexo, à tecnologia, aos artistas da televisão e do cinema, à filosofia e ao dinheiro. Eles adoram a si mesmos e a Satanás.
Mas, embora ainda exista muita sutileza na adoração de falsos ídolos, há muitos que ainda orientados pelo romanismo, adoram diretamente a ídolos em suas procissões, e exaltam à virgem Maria como sendo a “mãe de Deus”, conduzindo os seus ídolos que nada podem fazer. Multidões estão sendo enganados por falsos líderes que estimulam essa idolatria de imagens de escultura que têm boca, mas não falam; têm braços, mas estão inertes; têm ouvidos, mas nãos os ouvem, e é o nosso dever adverti-los, a fim de que sejam salvos os que temem a Deus, e O servem na ignorância.
Outros adoram os ídolos do paganismo, do budismo e do xintoísmo, talhados em pau e pedra. Eles se esquecem do Deus que os criou, e ignoram as evidências que demonstram que há um Deus de majestade e excelência, que não pode ser adorado por imagens de escultura. Eles desatendem os apelos do Espírito Santo convidando-os para a salvação.

3. Os Inimigos Praticavam a Ameaça. De acordo com o verso 21, no contexto do Salmo 31, eles sitiaram a cidade de Jerusalém, a cidade de Davi, e ele se encontrava em um grande perigo. Quando uma cidade antiga era sitiada, faltava água e alimento, que se encontravam fora da cidade. E como consequência, havia fome, crimes internos, como a morte de filhos para satisfazer aos pais que os matavam para se alimentar. Havia revoltas, e muito sofrimento, enquanto os inimigos sitiando a cidade zombavam deles e destruíam as suas cearas e tapavam os seus poços, e ameaçavam entrar, destruir a cidade e matar a todos. Mas Deus libertou a Davi e o seu reino desta situação aflitiva.
Ainda teremos de enfrentar a ameaça dos nossos inimigos antes da volta de Cristo e após o milênio. Nesse tempo, os justos estarão dentro da cidade querida, a nova Jerusalém, enquanto todos os ímpios do lado de fora estarão nos ameaçando juntamente com Satanás, sitiando “a cidade querida” com todos os preparativos de guerra para invadir a cidade de ouro e cristal. Mas então, desce fogo do céu e consome a todos. Será a mais esmagadora derrota e destruição de todos os ímpios de todos os tempos, para nunca mais se levantar a angústia por duas vezes (Ap 20:7-10).

4. Os Inimigos Praticavam a Mentira. No v. 18, o salmista revela o caráter desses homens: “Emudeçam os lábios mentirosos”; eles são mentirosos, e devem ser calados: “que se cale toda boca, e todo o mundo [de ímpios] seja culpável perante Deus.” (Rm 3:19).
Há muitos mentirosos em nosso tempo, mas você pode ter certeza de que nenhum deles é cristão. Alguém pode se dizer cristão e ainda praticar a mentira; mas isto é outra história. Pode haver um cristão professo e ser mentiroso, mas não pode haver um cristão verdadeiro e ser mentiroso, porque os mentirosos são filhos de Satanás. Disse Jesus Cristo, a uma classe de mentirosos e hipócritas: “Vós sois do Diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” (Jo 8:44). Mas a parte que cabe aos mentirosos é “o lago que arde com fogo e enxofre, a saber a segunda morte.” (Ap 21:8).

5. Os Inimigos Praticavam o Orgulho. No v. 18, o salmista continua ainda pintando o quadro do caráter dos inimigos: “Falam insolentemente contra o justo, com arrogância e desdém.” Como se não bastasse a mentira para serem punidos os ímpios, eles ainda adicionam à mentira o pecado do orgulho, da arrogância e o desprezo dos filhos de Deus. Mas, o salmista lembra que “o Senhor preserva os fiéis, mas retribui com largueza ao soberbo” (v. 23).
Não ficarão sem castigo aqueles que menosprezam os fiéis, falando insolentemente contra eles e se levantando em tribunais para condená-los, desprezando aqueles que são preciosos à vista de Deus. Esta é a promessa divina para o cristão: “Toda arma forjada contra ti não prosperará; toda língua que ousar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor e o seu direito que de Mim procede, diz o Senhor.” (Is 54:17).

II – Os Atos de Davi

O que deveria fazer Davi diante de tantos atos detestáveis dos seus inimigos?

1. Davi confiava em Deus. “Em ti, Senhor, me refugio”. “Confio no Senhor.” “Quanto a mim, confio emTi, Senhor. Eu disse: Tu és o meu Deus.” (v. 1, 6, 14)
Para Davi, Deus é SENHOR, Jeová (Yahweh, v. 1), que significa “o Eterno”. Para Davi, Deus é o seu Refúgio (v. 1). Ele é o seu Castelo forte (v. 2), uma Cidadela fortíssima (v. 2), uma Rocha inquebrantável (v. 3), a “minha Fortaleza” (v. 3, 4). Deus é o Pastor que conduz o justo pelo caminho da justiça (v. 3). Ele é o Redentor (v. 5) que me redimiu. Ele é o “Deus da verdade” (v. 5), em quem habita a plenitude do conhecimento. Ele é Onisciente, e sabe de tudo o que se passa comigo, conhece a aflição de minha alma, as angústias que me são tão próprias (v. 7). Sua presença é o esconderijo dos justos (v. 20). Ele é a nossa única Esperança (v. 24)
Se nosso Deus possui tantas e infinitas qualidades, não é de se admirar que Davi confie tanto nEle. O que é mais de admirar é que sendo Deus como Ele é de fato e de verdade, haja tantos milhões que não podem confiar nEle, porque confiam mais em si mesmos, fracos pecadores sem noção das realidades da vida espiritual. Entretano, Deus é plenamente confiável; é Alguém que não pode falhar, fiel em todas as Suas múltiplas promessas da esperança, poderoso para cumprir tudo o que disse para o nosso bem eterno. Assim como o salmista, sempre podemos confiar em Deus.

2. Davi clamou por libertação. Ele disse: “Tirar-me-ás do laço que, às ocultas, me armaram”. “Pois tenho ouvido a murmuração de muitos, terror por todos os lados; conspirando contra mim, tramam tirar-me a vida.” (v. 4, 13). Ele era vítima de traição de seus próprios súditos e oficiais, além de ter sido traído por seu próprio filho Absalão, que procurou matá-lo para lhe usurpar o trono. Então, ele clama desse modo: “Livra-me por tua justiça. Inclina-me os ouvidos, livra-me depressa!” “Livra-me das mãos dos meus inimigos e dos meus perseguidores.” (vs. 1-2, 15úp).
“Livra-me depressa!” Davi se sentiu acossado, pressionado de todos os lados, e pediu que fosse liberto “depressa”. A pressa do pedido indica o aperto e a intensidade da aflição. Quanto maior é a dor, maior é a pressa por alívio, mais pressa por socorro. Davi pediu um “pronto socorro” numa libertação imediata e eficaz.
Entretanto, “a pressa é inimiga da perfeição”. Deus estava testando o seu servo a fim de que ele percebesse que a sua confiança ainda era fraca, e devia esperar e suportar um pouco mais a aflição, a fim de que pudesse se fortalecer. Disse Davi, reconhecendo isso mesmo: “Eu disse na minha pressa: estou excluído da Tua presença!” (v. 22). Mas mesmo quando nossos amigos, vizinhos e conhecidos nos esquecem e nos desprezam e nos alienam de sua presença (11-12), Deus nunca nos abandona. Davi vacilou em sua angústia. “Não obstante,”reconheceu ele, imediatamente: “ouviste a minha súplice voz!” (v. 22).
Quão precipitados somos muitas vezes, para julgar a Deus que é tão compassivo para conosco. Agar tinha sido despedida do seu lar, onde habitava como serva de Sara e de Abraão, com quem tivera um filho que atendia pelo nome de Ismael. Mas foram ambos, mãe e filho mandados embora pelo deserto de Berseba, porque a convivência deles não era mais suportável, visto que Ismael zombava de Isaque, o filho da promessa.
Lá estavam agora num deserto, sem água e sem alimento. Então, chegou o momento crítico, em que Agar colocou o menino Ismael, seu filho, a uma distância razoável, para que não visse morrer o menino. E chorou. “Mas Deus ouviu a voz do menino; e o Anjo de Deus chamou do céu a Agar e lhe disse: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino, daí onde está. Ergue-te, levanta o rapaz, segura-o pela mão, porque eu farei dele um grande povo.” (Gn 21:17-18).
Agar chegara a um ponto em que não podia fazer nada mais, senão chorar. Não havia recursos naquele deserto, não havia possibilidade de sobrevivência. Somente um milagre poderia salvar o seu filho. E ela, em profunda angústia, desesperando até da vida, chorou, sem se lembrar de que no Céu há um Deus de amor que cuida dos Seus filhos. Quão apressados somos muitas vezes para nos considerar alienados dos planos de Deus.

3. Davi orou a Deus. Davi era um homem de oração. Ele orava muitas vezes, clamando, invocando, suplicando, adorando, externando suas aflições, derramando a sua alma diante de Deus, em Quem ele tanto confiava e esperava respostas para as sua preces, dizendo: “Inclina para mim os Teus ouvidos (v. 2). Ele tinha a certeza de que Deus ouvia as sua preces: “Ouviste a minha súplice voz, quando clamei por teu socorro” (v. 22).”

(1) Davi orou pela vitória. Esta parecia ser a situação mais embaraçosa que poderia ter vindo a Davi. Ele estava sendo humilhado por seu próprio filho Absalão (2Sm 15:10-12). Quando dois exércitos se enfrentam, a vergonha virá certamente ou para um ou para outro. Mas Davi se apega a Deus e Lhe diz, iniciando o salmo com estas palavras: “Não seja eu jamais envergonhado” “Não seja eu envergonhado, Senhor, pois te invoquei” (v. 1,17).
É uma situação muito embaraçosa ser envergonhado ou confundido, mas ele argumenta com Deus e Lhe diz por que Ele devia atender à sua prece: “pois Te invoquei!” Esta é a maior razão, este é o maior argumento que temos a nosso favor para dizer a Deus que nos atenda – porque O invocamos, a Ele o Soberano dos reis da terra, o Salvador dos aflitos, Aquele que morreu por nós na Cruz do Calvário, e está disposto a socorrer a todos os que O invocam. Disse Ele: “Invoca-me no dia da angústia; Eu te livrarei, e tu me glorificarás.” (Sl 50:15). “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes.” (Jr 33:3). “Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Rm 10:13).
Davi coloca a vergonha nos ombros merecidos dos ímpios: “Envergonhados sejam os perversos, emudecidos na morte. Emudeçam os lábios mentirosos, que falam insolentemente contra o justo, com arrogância e desdém” (v. 17-18). Vergonha era o vexame dos derrotados. Davi ora contra aqueles que eram não só os seus inimigos, mas eram também adversários de Deus, porque eram idólatras (v. 6) e perseguidores dos Seus filhos (v. 15). E Davi faz uma prece clamando pela vitória esmagadora contra os inimigos de Deus, a fim de que a vergonha seja o seu manto e o opróbrio o seu vestido.

(2) Davi orou por compaixão, e dá as razões: “Compadece-te de mim, Senhor, porque me sinto atribulado; de tristeza os meus olhos se consomem, e a minha alma e o meu corpo. Gasta-se a minha vida na tristeza, e os meus anos, em gemidos; debilita-se a minha força, por causa da minha iniquidade, e os meus ossos se consomem. Tornei-me opróbrio para todos os meus adversários, espanto para os meus vizinhos e horror para os meus conhecidos; os que me vêem na rua fogem de mim. Estou esquecido no coração deles, como morto; sou como vaso quebrado.” (v. 9-12).
Davi se sentia atribulado e triste; passava por um momento de profunda melancolia, sentida no mais íntimo de sua alma, perdendo suas forças físicas. Sua vida se consumia em gemidos e na fraqueza de seus ossos, sofria as dores mais lancinates. Ele estava doente. Era um momento de intensa depressão. E para aumentar os seus sofrimentos, os seus conhecidos, amigos e vizinhos o alienaram, o abandonaram, além de ser ridicularizado e considerado como opróbrio perante os seus adversários.
E ele dá a razão para todo esse estado de coisas: “por causa da minha iniquidade” (v. 10). Compaixão é para quem peca. Porque o pecado nos leva à miséria, e precisamos de compaixão para sermos restaurados e perdoados. Se Deus nos dá a compaixão, nos perdoa e nos restaura, então teremos muita força contra os inimigos. Então, Davi pediu a compaixão amorosa de Deus, o perdão completo dos seus pecados e foi atendido (v. 22), porque Deus nunca desampara os Seus filhos que Lhe pedem a compaixão e o perdão. Se nos aproximarmos dEle com nosso humilde pedido de compaixão, Ele Se aproximará de nós com o Seu grande e exorbitado amor.

(3) Davi orou por salvação. Deus era para Davi “cidadela fortíssima que me salve” (v. 2). “Salva-me por Tua misericórdia.” (v. 16). Há os que pregam hoje que a salvação no Antigo Testamento era pelas obras, e que a salvação no Novo Testamento é pela graça. Mas o salmista diz: “Salva-me por Tua misericórdia.” Misericórdia é compaixão despertada pela miséria alheia. Misericórdia é a graça de Deus se manifestando pela miséria do homem. Mas o mesmo salmista já dizia no Salmo 6:4: “Salva-me por Tua graça.” Davi conhecia o plano de Deus e não confiava em suas obras para obter a salvação. De fato, “porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Ef 2:8-9).
A doutrina da salvação pelas obras é uma doutrina estranha que não é ensinada pela Bíblia. Desde que o pecado entrou no mundo, a salvação foi oferecida pela graça de Deus que desdobrou o plano da salvação logo aos nossos primeiros pais. Falando no Jardim do Éden, onde aconteceu para primeiro e principal pecado, porque decisivo, disse Deus: “Porei inimizade entre ti [Satanás] e a mulher [a igreja], entre a tua descendência [os filhos do Diabo (Jo 8:44)] e o seu descendente [Jesus Cristo, Filho da igreja (Gl 3:16)]. Este [Jesus] te ferirá a cabeça [após o milênio], e tu lhe ferirás o calcanhar [na Cruz].” (Gn 3:15). Estas palavras dirigidas à serpente, contém o princípio do concerto da graça, pela qual todos os homens poderiam obter a salvação.

4. Davi se entregou a Deus. “Nas tuas mãos, entrego o meu espírito.” “Não me entregaste nas mãos do inimigo.” “Nas tuas mãos, estão os meus dias.” (v. 5, 8, 15pp). Davi se entregou nas nas mãos de Deus, inteiramente. Ele temia as mãos assassinas dos ímpios e perversos. Ele reconhece a libertação das mãos dos inimigos do passado, e confia presentemente que Deus o livrará das mãos dos inimigos no futuro.
Cristo mesmo usou as palavras proféticas de Davi. Quando o Salvador do mundo pendia na Cruz do Calvário, quando havia trevas espessas, relâmpagos e trovões, quando Jesus Cristo sentiu a angústia suportada pelos nossos pecados, quando fora abandonado por todos, sentindo a ira divina sobre Si mesmo, e sentindo que a morte estava chegando, Ele ainda pôde Se entregar a Deus: “Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou.” (Lc 23:46).
Tal exemplo de renúncia, desprendimento e abnegação deve ser seguido por todos. Davi, quando foi ameaçado por seus inimigos, ele entregou o seu espírito a Deus, entregou todos os seus dias, e estava pronto a morrer se isso fosse a vontade de Deus. Mesmo Cristo, o Filho amado de Deus Se entregava diariamente a Deus para que se cumprisse a Sua vontade nEle. Mas ao chegar a hora da morte, mesmo sofrendo a ira divina sobre Si mesmo, Ele foi pronto a Se entregar a Deus, e confiar em Sua eterna justiça. E quanto a nós? Estamos dispostos a nos entregar inteiramente ao nosso amorável Criador e Redentor? Já fizemos uma entrega sem reservas ao nosso Deus?

5. Davi se regozijava. “Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois tens visto a minha aflição, conheceste as angústias de minha alma e não me entregaste nas mãos do inimigo; firmaste os meus pés em lugar espaçoso.” (v. 7-8). Davi se alegra na bondade de Deus porque tinha visto a sua aflição frente aos seus inimigos e o livrou deles. A vida dos cristãos é cheia de alegria, não por algum divertimento banal, não por causa das ilusões do mundo, mas porque Deus está sempre nos livrando de nossos inimigos espirituais. Ele firma os nossos pés em terreno seguro, de tal modo que podemos andar confiantes.

6. Davi louvava a Deus. “Bendito seja o Senhor, que engrandeceu a Sua misericórdia para comigo” (v. 21). Ele não só se alegrou na bondade, mas louvou a misericórdia de Deus, porque esta se engrandecera sobremaneira. Mas em que circunstâncias Davi pôde contemplar a misericórdia de Deus engrandecida? “Numa cidade sitiada!” Quando Jerusalém foi sitiada e cercada, quando Davi estava sendo ameaçado por seus inimigos, ele viu a misericórdia divina, salvando a si mesmo e a todo o povo da aliança divina.
Quando Jerusalém mais tarde foi sitiada pelo exército romano, no ano 70 DC, os cristãos puderam ver a misericórdia de engrandecida sobremaneira, porque todos eles foram preservados e salvos. E quando a cidade da nova Jerusalém for novamente sitiada pelo mais numeroso exército de todos os tempos, sitiada por um número de inimigos tão numeroso como a areia do mar, então, os justos novamente poderão louvar a misericórdia de Deus que será infinitamente engrandecida numa vitória esmagadora contra Satanás, seus demônios e todos os ímpios.

7. Davi apelou aos justos. No verso 23, Davi faz um apelo veemente a todos os que temem a Deus: “Amai o Senhor, vós todos os seus santos.” Este é o maior apelo encontrado na Bíblia: Temos que amar Aquele que nos amou antes da fundação do mundo, porque nos amou primeiro. E amor desperta amor. Se Deus nos amou, Ele espera que nós O amemos também, embora não exija isso. Mas para o nosso bem eterno, Ele nos aconselha que O amemos também.
Como devemos amar a Deus? João nos deixou claro esse ponto, quando disse: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos.” (1Jo 5:3). Cristo repetiu as palavras que Ele mesmo havia dito no passado a Moisés: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.” (Mt 22:37). Mas, para não nos deixar nenhuma dúvida, Deus relacionou o amor à adoração em forma de mandamentos. Os Dez Mandamentos foram dados para que soubéssemos como amar e adorar a Deus.
Mas apesar de termos muitas razões para amar a Deus, o salmista enfatiza também a nossa esperança: “Amai o Senhor...”, e logo dá a razão: O Senhor preserva os fiéis, mas retribui com largueza ao soberbo.” (v. 23). Estas palavras podem ser entendidas num contexto imediato para quem está sofrendo a perseguição de algum inimigo. Mas também podem ser entendidas de modo mais amplo, ou seja: Deus nos preserva para o seu Reino eterno, e fará isso de modo especial na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, quando virá para levar os fiéis ao Céu, e para retribuir aos injustos toda a injustiça feita por eles contra os justos, e então, serão destruídos todos os ímpios.

8. Davi encorajou aos cristãos, no v. 24: “Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor.” Estamos vivendo nos últimos dias da história deste mundo agitado. Nunca a igreja se viu tão ansiosa pelo retorno de Cristo; jamais esteve tão empenhada em trabalho missionário para proclamar a volta do Senhor Jesus Cristo. Jamais se falou tanto de esperança como agora, quando até os tímidos estão pregando que a nossa esperança está por se concretizar, em breve. Mas também enfrentamos muita oposição da parte de muitos falsos cristãos que dizem estudar a Bíblia, mas negam os seus ensinos. Sabemos que a ira de Satanás contra a igreja remanescente há de se intensificar.

Portanto, as palavras de encorajamento escritas 1.000 anos AC nos chegam como um bálsamo: “Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor.” (v. 24). Você espera no SIgreja_Adventista_do_S__timo_Dia-logo-53CB2EA174-seeklogo.com.gifenhor? Então, deve ser forte, confiando na força do Seu poder. Você espera mesmo no Senhor? Então, deve revigorar o seu coração num grande reavivamento da alma. Como? Basta confiar e buscar a Jesus Cristo que derramou o Seu precioso sangue em seu lugar, e enviou o Seu Espírito para produzir esse reavivamento.

por Pr. Roberto Biagini
prbiagini@gmail.com
Postado por Bíblia e a Ciência

Pastor Areli Barbosa condena o ato de frequentar cinemas danceterias e estádios de futebol



“Entre as casas de diversões, a mais perigosa é o teatro. Em lugar de ser uma escola de moralidade e virtude, como costuma ser chamada, é ele justamente o viveiro da imoralidade. Os hábitos viciosos e as tendências pecaminosas são fortalecidos e confirmados por esses entretenimentos. As cantigas baixas, os gestos, expressões e atitudes indecentes corrompem a imaginação e rebaixam a moral. Todo jovem que assiste habitualmente a tais exibições será corrompido em princípio. Não existe em nosso país influência mais poderosa para corromper a imaginação, destruir as impressões religiosas e enfraquecer o gosto pelos prazeres tranqüilos e as sóbrias realidades da vida, do que as diversões teatrais. O gosto por estas cenas aumenta com cada transigência, assim como o desejo para com as bebidas intoxicantes se fortalece com seu uso. O único caminho seguro é evitar o teatro, o circo, e todos os outros lugares de diversões duvidosos”.

“Os amantes de prazeres continuam a freqüentar os teatros, as corridas de cavalos, os centros de jogo, e domina o máximo de agitação; a hora da graça, no entanto, vai-se presto encerrando, e cada caso está a ponto de ser eternamente decidido. Poucos há que acreditem de alma e coração que temos um Céu a ganhar e um inferno de que fugir; estes, porém, revelam pelas obras a sua fé”. Os sinais da vinda de Cristo estão-se cumprindo rapidamente. Satanás vê que não lhe resta senão pouco tempo para operar, e tem posto seus agentes a trabalhar no sentido de agitar os elementos do mundo, para que os homens sejam enganados, iludidos, e se conservem ocupados e absorvidos até que finde o tempo da graça, e para sempre se feche a porta da misericórdia. Fundamentos da Educação Cristã.


Os estudantes devem fazer exercício vigoroso. Poucos males há que se devem temer mais do que a indolência e a falta de um objetivo. Não obstante, a tendência da maior parte dos esportes atléticos é assunto de ansiosa preocupação por parte dos que levam a sério o bem-estar da juventude. Os professores ficam incomodados ao considerar a influência destes esportes tanto no progresso do estudante da escola como no seu êxito na vida posterior. Os jogos que ocupam tanto o seu tempo lhe estão desviando o espírito do estudo. Não estão ajudando aos jovens a se prepararem para o trabalho prático e ardoroso da vida. Sua influência não tende para o refinamento, generosidade, ou verdadeira varonilidade. Alguns dos mais populares divertimentos, tais como o futebol americano e o boxe, têm se tornado escolas de brutalidade. Estão desenvolvendo as mesmas características que desenvolviam os jogos na antiga Roma. O amor ao domínio, o orgulho da mera força bruta, o descaso da vida, estão exercendo sobre a juventude um poder desmoralizador que nos aterra. Outros jogos atléticos, embora não tão embrutecedores, são pouco menos reprováveis, por causa do excesso com que são praticados. Estimulam o amor ao prazer, alimentando assim o desprazer pelo trabalho útil, a disposição de evitar os deveres práticos e as responsabilidades. Tendem a destruir a graça pelas sóbrias realidades da vida e seus prazeres tranqüilos. Desta maneira, abre-se a porta para a dissipação e desregramento, com os seus terríveis resultados.Educação, págs. 210 e 211.


Lição da Escola Sabatina



15 a 22 de Dezembro de 2012

Verso para memorizar: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor. E envie Ele a JESUS CRISTO, que já dantes vos foi pregado, o qual convém que o Céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais DEUS falou pela boca de todos Seus santos profetas, desde o princípio” (Atos 3:19-21, RC).

Introdução de sábado à tarde
O arrependimento e a conversão são atos imprescindíveis para quem deseja se salvar. O que significam esses dois atos? São fruto da decisão do ser humano que percebe, por meio da Palavra de DEUS e da ação do ESPÍRITO SANTO, que o seu futuro é a morte eterna se permanecer no estado de pecado. Então ele se arrepende, e isso acontece quando lhe aparece o desejo na mente, de permitir que o ESPÍRITO SANTO atue nela para ter condições de ir avante. Mas sempre é o ser humano que decide se segue em frente, ou se retrocede. O ESPÍRITO SANTO jamais irá forçar a situação de uma pessoa. Isso o Céu não faz, nem DEUS nem os anjos; somos nós que devemos decidir nosso futuro. Todos devem agir livremente, por sua própria vontade, mediante ensinamentos. É nos ensinamentos que o ESPÍRITO SANTO atua, e faz isso por muitos métodos e estratégias.
Arrependimento é a percepção de ter feito algo errado que produz uma sensação ruim na mente. Ocorrem pensamentos do tipo “eu não devia ter feito isso”. Ocorrendo um pensamento desses, entra logo em ação o ESPÍRITO SANTO, abrindo a mente para avaliar melhor os atos. A sensação ruim aumenta, e leva a pessoa a uma decisão de não querer mais fazer aquilo outra vez. Estar arrependido é o mesmo que uma avaliação mental de que fez algo errado, algo prejudicial e ilegal, sabendo que advirão consequências ruins. O tipo de consequência depende do que foi feito. Isso é arrependimento. Já conversão é não querer fazer outras vezes aquilo do que se arrependeu; é, portanto, querer seguir outro caminho, no sentido contrário daquele que vinha seguindo. Conversão, o nome já diz, é fazer uma meia volta e ir na direção oposta.
Resumindo, arrepender-se é sentir uma dor mental pelo mal que cometeu, e conversão é o desejo e decisão de viver de modo diferente, não como vinha vivendo até então. Ainda em outras palavras, arrependimento é como morrer para o passado, e a conversão é como viver uma nova vida, nascer de novo para o futuro.
Assim sendo, a pessoa tem seus pecados perdoados, e inicia uma nova vida, diferente da anterior, que é marcada por meio do batismo. Significa um novo nascimento. Esse novo nascimento só pode vir depois do arrependimento e da conversão, pois ninguém nasce de novo, em verdade, sem morrer para aquilo que vinha fazendo.

1.  1.      Primeiro dia:  O santuário celestial: parte 1
O santuário terrestre era apenas uma cópia do celeste. O sacerdócio no santuário terrestre era apenas uma encenação por parte de homens pecadores do que faria JESUS, o verdadeiro sacerdote. Os sacrifícios de animais só tinham valor ilustrativo, se bem que o arrependimento dos pecados por parte das pessoas era válido perante DEUS. Os rituais diários e o anual, eram meramente simbólicos.
Afinal, o que foi realmente válido em relação ao sistema cerimonial, aqui na Terra? O mais válido e importante de tudo foi o sacrifício de JESUS. Esse foi o Cordeiro de DEUS, o que tira os pecados do mundo (de quem deseja), cujo sangue derramado pode substituir o nosso sangue para sermos reabilitados à vida eterna. Outra coisa que foi válida no sistema terrestre, e ainda é, refere-se ao arrependimento dos pecados por parte de cada ser humano. E por ser apenas simbolismo o sacrifício de cordeiros, aqueles arrependimentos por parte dos israelitas, a eficácia deles só foi garantida mediante o sacrifício de JESUS. Se Ele não fosse sacrificado, como disse Paulo, seria vã a fé deles, e podemos acrescentar, seriam vãos os arrependimentos deles. Inclusive Enoque, Moisés e Elias teriam que morrer! A vida eterna de todos os antediluvianos e todos os que morreram antes de CRISTO ser morto dependia da morte de JESUS, do mesmo modo como a nossa vida. A única diferença é que quando nós nos arrependemos, o fazemos pensando no sangue que JESUS já derramou, e eles pensavam no sangue que Ele iria derramar.
Agora, como é no santuário celestial? Lá estão os originais dos Dez Mandamentos (ver em Apoc. 11:19). Lá está o verdadeiro Sacerdote, aquele que morreu por nós e ressuscitou, que pode, Ele mesmo, perdoar nossos pecados. Lá estão os livros onde se encontram os registros. São três livros: a) o da vida, onde se encontram os nomes dos que se arrependeram, b) o dos bons atos e c)o dos maus atos. O que contamina o Céu são os registros dos maus atos. É uma mancha feia ter uma quantidade de pecados escritos, justo próximo ao trono de DEUS. Seria algo como termos uma linda sala em nossa casa, mas bem em cima da mesinha central, um livro onde estão escritos relatos dos filhos, e esses relatos não serem bons. São terríveis, vergonhosos. Como os pais gostariam de tirar isso de lá! Então vamos supor que os filhos se arrependam genuinamente, e que por algum meio garantam que nunca mais agirão daquelas maneiras. Então os pais passam a orientar os filhos para que realmente assim seja. E para comemorar, jogam fora aquele livro, para que nunca mais seja visto, e que as visitas que vierem, não saibam de como era o passado naquela casa. Desse tempo em diante haverá alegria na casa, pois há harmonia quanto a se fazer sempre o bem.
É assim no santuário celeste. Lá tem aquele livro dos registros dos pecados. Ele é uma vergonha para DEUS, nosso Pai e Criador. Nós somos Seus filhos, que O envergonhamos pelo que fazemos aqui e que os anjos anotam lá. Como DEUS fica feliz quando um de nós se arrepende, e quão rápido deve ser JESUS, que pode nos perdoar, para escrever ao lado do nosso pecado assim: “perdoado”. Mas infelizmente o registro ainda está lá. Se bem que há a palavra perdoado ao lado, ainda dá para se ler o que a pessoa tinha feito. A vergonha continua.
O santuário celeste precisa ser purificado. Como é isso? A purificação é apagar aquele registro, fazer sumir o que estava escrito ali para não haver mais como se saber o que aqueles que foram perdoados tinham feito de vergonhoso. É isso que JESUS está fazendo no santuário celeste desde 1844. Por enquanto só com os mortos. São citados os nomes, um por um, daqueles que em vida tinham se arrependido de seus pecados. Por terem feito isso, seu nome foi escrito no livro da vida. Atenção, por se ter escrito nesse livro não quer dizer que esteja salvo, mas que é candidato à salvação. Vamos explicar.
Para cada ser humano há dois tipos de registro no Céu, o dos atos bons e o dos pecados. E para aqueles que se arrependeram, aparece um terceiro livro, o da vida, onde apenas são escritos os nomes das pessoas que demonstraram interesse pela vida eterna. Entendido até aqui?
Mas, para que aqueles que tiveram seus nomes escritos no livro da vida sejam realmente salvos, no livro dos pecados não pode constar nenhum pecado, ou seja, deve estar escrito ao lado de cada pecado “perdoado”. Se assim for, esses pecados podem ser todos apagados, isto é, desaparecerem; ou seja, o registro foi purificado. Quer dizer, não há mais sinal de que aquela pessoa tenha pecado, seu nome fica preservado no livro da vida, e quando JESUS retornar, essa pessoa será levada para a vida eterna. Nunca mais se poderá provar que tipos de pecados tenha cometido. É impossível se descobrir, pois foi apagado. Logo, tal pessoa sendo levada para a vida eterna será tão digna quanto outro ser que jamais pecou. É aqui que se encontra a importância do sangue de JESUS, pois só por ele, mediante arrependimento da pessoa, ela pode ter seus pecados totalmente anulados, e o Céu pode ser purificado do que ela tenha feito, e não importa o que foi. Deu para entender bem? Falta uma informação essencial. O Céu é purificado dos pecados daqueles que deverão ser salvos, pois os perdidos terão os nomes apagados, e eles nunca pisarão lá, serão considerados como filhos do demônio, não de DEUS, isso por opção deles mesmos. Portanto, o que eles fazem não mais envergonha DEUS e nem os habitantes perfeitos; não são considerados por estes como irmãos. Aqueles que não se arrependeram de tudo, infelizmente, em relação a estes, basta que sejam apagados os seus nomes do livro da vida caso tenham sido escritos lá, ou nem isso, caso não tenham sido escritos. O nome de uma pessoa é escrito no livro da vida caso ela demonstre querer pertencer ao povo de DEUS. Mas para se salvar, tem que manter esse arrependimento até o final da vida.

1.  2.      Segunda: O santuário celestial: parte 2
O ritual do santuário para a salvação dos homens tem três fases: o sacrifício para substituir JESUS pelos pecadores; a mediação sacerdotal em favor dos pecadores para que sejam aceitos seus pedidos de perdão, e o juízo executivo.
O sacrifício é para que os pecados possam ser perdoados. A mediação é para escapar do juízo. O juízo é para quem não aceitou a mediação. Na verdade todos serão submetidos a juízo, que começa pela igreja, e está hoje em andamento desde 1844, mas quem obteve perdão não passa para as outras fases do juízo (são três, lembra?). A última fase do juízo é a execução, a morte eterna.
O trabalho de JESUS, sacrifício e intercessão, é para que sejamos poupados do juízo da execução. Em lugar dele, os que foram perdoados receberão a vida eterna enquanto que os ímpios serão mortos para sempre.
Aqueles que forem salvos, para entrar na Nova Terra, evidentemente, só poderão fazê-lo sendo puros de qualquer pecado.Nos livros sobre eles não deve constar algo mau, nem em seu caráter deve haver nem mesmo um traço de tendência à maldade.Isso requer que nos libertemos de todo tipo de pecado, mesmo que seja minúsculo. Na Terra, no dia da expiação (dia do juízo) a purificação era para limpar os pecados do lugar santíssimo, do lugar santo e do altar. No Céu a purificação é para apagar os registros de maldades daqueles pecados cometidos, os mesmos que contaminavam o santuário terrestre naqueles tempos, e contaminariam ainda hoje se houvesse esse sistema entre nós. Mas há mais uma contaminação que também precisa ser limpa, a da nossa mente. Essa limpeza ocorre pelo arrependimento e correspondente transformação por parte do ESPÍRITO SANTO. Muita atenção: aqueles que negam que o ESPÍRITO SANTO é DEUS, estes fecham a porta da santificação, pois isso só pode ser feito pelo ESPÍRITO SANTO. Fechada a porta, não conseguem mais entender qualquer texto a não ser conforme eles mesmos queiram interpretar. Estão sob a condição do pecado contra o ESPÍRITO SANTO, portanto, muito cuidado com isso. A santificação, que resulta numa nova vida, bem diferente da anterior, tem tudo a ver com o novo nascimento do batismo. Assim, o ex-pecador tem purificado o seu caráter, apagados os registros de seus pecados no Céu e quando JESUS retornar pela segunda vez, um só será o seu destino: a vida eterna.

1.  3.      Terça: A segunda vinda de CRISTO
Quais são os grandes eventos ainda pela frente? O que está imediatamente à nossa frente, e em parte já estamos nele, é o reavivamento da igreja bem como a reforma interior. Esses dois fatos provocam a ira de satanás e seus aliados e desencadeiam a perseguição e o decreto dominical. Então, como já devemos saber, vêm quatro eventos simultâneos: a sacudidura, o derramamento da chuva serôdia, o alto clamor (ou super pregação) e o refrigério. Assim a igreja adventista conclui o trabalho que JESUS lhe incumbiu, vindo a seguir as pragas, e depois delas a segunda vinda de CRISTO.
Portanto, nesse momento estamos exatamente na ante sala dos eventos finais da história da humanidade. E pelos sinais devemos saber que estamos na última geração desse mundo. Nós, os que temos até no máximo 70 anos, poderemos em vida ver JESUS retornar. Isso é uma questão de poucos anos. Os eventos a partir do decreto dominical serão extremamente rápidos. Mais do que possamos imaginar. Durante o alto clamor, por força do decreto dominical, os membros da igreja estarão liberados de seus afazeres seculares, recebendo pão e água por providência divina, dedicando-se integralmente às atividades mais importantes existentes: ações missionárias.
A uma certa altura durante o alto clamor, antes do fechamento da porta da graça e o início das pragas, o tribunal celeste passará a examinar a vida dos vivos da igreja de CRISTO, exatamente esses que estão proclamando a última mensagem de advertência. Portanto, eles deverão ser puros, embora ainda em condição de pecadores. Aliás, ninguém será julgado depois da transformação, mas antes dela. Serão examinados os livros dos registros deles, e haverá no Céu e na Terra um movimento intenso em favor deles. Lá no Céu, JESUS estará em uma atividade poderosa em atenção aos pedidos de perdão deles. Aqui na Terra, a perseguição leva-los-á para uma atividade de oração muito intensaO aperto por parte do inimigo será tanto que os justos estarão se dedicando basicamente a duas coisas: oração e pregaçãoViveremos exclusivamente pela fé. E teremos o poder de DEUS como atualmente nem sequer imaginamos. Esse será um tempo de juízo na casa de DEUS, na Sua igreja: por um lado a sacudidura, saindo o joio, por outro lado, fortalecimento da fé dos que ficam, recebendo como nunca, poder do altoOs que saem se tornarão os maiores perseguidores sobre os que ficam, e estes, se tornarão nos maiores instrumentos nas mãos de JESUS em todos os temposNessas condições eles se entregarão todos os dias, e serão purificados pelo fogo da batalha, e assim, sem problemas, poderão, mesmo ainda vivos, passar incólumes pelo juízo, e na pressão do inimigo, firmemente apegados no Salvador, serem aprovados por terem se arrependido de tudoAssim seus nomes permanecerão no livro da vida.
É durante a pregação do alto clamor e no forte da perseguição que os santos vivos serão purificados em tal intensidade que se fortalecerão na fé, e em CRISTO vencerãoQuando o Salvador retornar, serão transformados em seres perfeitos para viverem eternamente. Eu e minha casa queremos ter tal experiência.

1.  4.      Quarta: Esperando o advento
Aqui temos uma pergunta curiosa e terrível. Quais as diferenças entre os salvos e os perdidos no tempo da volta de JESUS? Já sabemos: os salvos estarão sossegados, sabendo o dia e a hora da volta do Salvador. Isso já terá sido anunciado por DEUS Pai, no início da sétima praga (atenção: no livro Eventos Finais o anúncio desse dia está definido para ocorrer na quinta praga, mas isso não confere com o livro O grande conflito, onde a profetisa descreve esses fatos no contexto da sétima praga. Eventos finais é uma compilação elaborada após a morte de EGW, e os títulos colocados não são coerentes com os escritos nos livros originais. De qualquer maneira, esse não é um ponto doutrinário).
Os ímpios, já não estarão perseguindo mais os santos. A angústia de Jacó, que ocorre durante a sexta praga, já terá passado. Se durante a sexta praga são os santos que sofrem, na sétima o sofrimento é para os ímpios, e para estes o sofrimento será um terror em nada comparável ao que passaram os santos. Eles estarão perseguindo, com as mesmas armas utilizadas contra os santos, agora voltadas contra os falsos pastores e os dirigentes da besta. Essa será a maior carnificina nesse mundo desde que há criatura por aqui.
Esse é o cenário final da diferença entre esses dois grupos. Atualmente a diferença deve ser descrita de outra maneira. Hoje os santos se dedicam ao seu trabalho com honestidade, fidelidade a DEUS, estão se reavivando nas coisas santas e fazendo as reformas onde ainda estejam errando.
Já os ímpios, no outro extremo, estão aproveitando a vida, como eles dizem. Trabalham feito loucos durante a semana e nos finais de semana se divertem até se acabarem as energias: então voltam a trabalhar. Vivem num mundo de pura ilusão e gostam disso. E estão sendo persuadidos por uma falsa esperança de o Terceiro Milênio lhes trazer paz e segurança por meio da união global de todas as forças vivas, especialmente as igrejas. Ridicularizam os ‘crentes’ e não se incomodam com as consequências de seus atos. Querem riquezas e prazeres, e se isso afeta negativamente o bem estar do próximo, não lhes importa.
Seja como for, fique do lado certo nesses dias finais, pois valerá a pena!

1.  5.      Quinta: Morte e ressurreição
Por ocasião da segunda vinda de JESUS acontecerão coisas impressionantes. A mais notável, que muitos hoje não aceitam como possível, tal como nos tempos de Noé não aceitavam a ideia de que pudesse chover, é a ressurreição dos mortos. Quando JESUS estiver próximo da Terra, Ele dará uma ordem de ressurreição dos mortos, e todos aqueles que tiverem seus nomes escritos no livro da vida ressurgirão do pó da terra, vivos e já transformados. Os salvos que estiverem vivos naqueles dias serão transformados.
Vamos refletir um pouco. Lembra de como as coisas foram criadas? DEUS falava e já aquilo existia, não era assim? Pois agora, diante dos olhos dos ímpios, que estarão em estado de dramática angústia mental, que não acreditavam em DEUS e muito menos que viesse pelo espaço, e também não criam na ressurreição de seus corpos, o Senhor JESUS, pela Sua palavra os trás à vida, todos eles num só momento. Eles aparecem sobre a superfície da Terra, vivos e perfeitos, como eram Adão e Eva ao serem criados. E isso foi pela ordem de JESUS – só uma frase que Ele pronunciou.
Muitos questionam, mas como vai ser isso, dos que morreram no mar, cujas partículas do corpo se espalharam pelo planeta, como elas se reunirão? Não se deve questionar assim. Aquele que fez o Universo do nada, certamente pode resolver essa questão. Aliás, Ele nem depende de reunir o que sobrou; se desejar, pode fazer ressurgir a mesma pessoa com todos os elementos novos, mas mantendo o caráter e a identidade. Esse é um problema que nós não precisamos nos preocupar e quem sabe querer aconselhar o Criador!
Daquele momento em diante todos terão corpos gloriosos, isto é, perfeitos. Voltarão a ser inteiramente semelhantes à imagem do Criador, seja na aparência física, seja na conduta mental. Isso quer dizer, de agora em diante, serão capazes de obedecer perfeitamente a lei do amor, pois se terá tirado a tendência para o mal. Completou-se a transformação que se iniciara quando se converteram.
Agora pare e pense um pouco. Como vai ser a nova sensação de viver num corpo perfeito? Será que conseguimos hoje imaginar como será a vida no primeiro minuto da perfeição? Como será naquele dia? Como nos relacionaremos entre nós sendo perfeitos e sabendo que não envelheceremos e não morreremos mais? Aqueles serão momentos maravilhosos!
Como foi que Adão e Eva se sentiram logo após terem sido criados? Eles é que sabem, mas serão os únicos seres do Universo que poderão comparar a sensação da criação e a sensação da recriação. Eles experimentarão as duas. O que eles dirão de uma e de outra? Aliás, eles também conhecem a sensação da mudança terrível que houve neles quando pecaram. Aquele foi um dia terrível. Então eles poderão nos relatar a comparação da nova sensação, de serem perfeitos outra vez. E eles merecem isto, afinal, são os nossos primeiros pais. Juntos com eles, e com nosso Criador e Salvador, viveremos eternamente, sem medo de sermos felizes, pois o seremos para sempre.

1.  6.      Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
A relevância da cruz é a mesma que a atuação de CRISTO no santuário e também a segunda vinda. Sem a cruz CRISTO não entraria no santuário. E sem entrar no santuário, Ele não poderia retornar, pois não teria ocorrido o juízo.Portanto, a cruz possibilitou a intercessão que por sua vez possibilitou a redenção. O perdão dos pecados é procedimento realizado na intercessão, mas não haveria perdão sem a cruz. Todo o processo da realidade da salvação se deve à cruz. Ela é o pivô da salvação, digamos, seu fundamento ou alicerce.
Há um diferencial importante. A cruz foi horrível, em extremo sofrimento para JESUS. Mas a Sua atuação como intercessor é muito boa para Ele; é quando um pecador se arrepende que Seu ministério se torna agradável. Por sua vez, como deverá ser agradável a segunda vinda, isto é, a redenção!
Tendo-se manifestado o pecado, para restaurar todas as coisas, teve que haver a cruz. Para que tudo voltasse a ser bom outra vez, bom como DEUS havia dito a cada dia da criação, teve que JESUS passar pela cruz. Assim era a exigência legal e lógica no Reino de Céu para que a lei eterna não fosse desvalorizada até por DEUS, caso salvasse o homem sem que outro pagasse pela desobediência.O governo de DEUS é perfeito, a obediência ao amor é levada a sério. Portanto, teve que haver a cruz e sua história. Teve que JESUS ficar em nosso lugar. Depois disso, teve que dar um tempo para que os pecadores se arrependessem mediante a pregação do evangelho (boas novas) da salvação. Hoje JESUS realiza suas últimas tarefas antes de dizer “está feito”, e encerrar a intercessão. E quando Ele fizer tal coisa, logo volta e culmina toda a história da redenção com o grande resgate dos santos.