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a 22 de Dezembro de 2012
Verso
para memorizar: “Arrependei-vos,
pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os
vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do
Senhor. E envie Ele a JESUS CRISTO, que já dantes vos foi pregado, o
qual convém que o Céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais
DEUS falou pela boca de todos Seus santos profetas, desde o princípio” (Atos
3:19-21, RC).
Introdução de
sábado à tarde
O
arrependimento e a conversão são atos imprescindíveis para quem deseja se
salvar. O que significam esses dois
atos? São fruto da decisão do ser humano que percebe, por meio da Palavra de
DEUS e da ação do ESPÍRITO SANTO, que o seu futuro é a morte eterna se
permanecer no estado de pecado. Então ele se arrepende, e isso acontece quando
lhe aparece o desejo na mente, de permitir que o ESPÍRITO SANTO atue nela para
ter condições de ir avante. Mas sempre é o ser humano que decide se segue em
frente, ou se retrocede. O ESPÍRITO SANTO jamais irá forçar a situação de uma
pessoa. Isso o Céu não faz, nem DEUS nem os anjos; somos nós que devemos
decidir nosso futuro. Todos devem agir livremente, por sua própria vontade,
mediante ensinamentos. É nos ensinamentos que o ESPÍRITO SANTO atua, e faz isso
por muitos métodos e estratégias.
Arrependimento
é a percepção de ter feito algo errado que produz uma sensação ruim na mente.
Ocorrem pensamentos do tipo “eu não devia ter feito isso”. Ocorrendo um
pensamento desses, entra logo em ação o ESPÍRITO SANTO, abrindo a mente para
avaliar melhor os atos. A sensação ruim aumenta, e leva a pessoa a uma decisão
de não querer mais fazer aquilo outra vez. Estar arrependido é o mesmo que uma
avaliação mental de que fez algo errado, algo prejudicial e ilegal, sabendo que
advirão consequências ruins. O tipo de consequência depende do que foi feito.
Isso é arrependimento. Já conversão é não querer fazer outras vezes
aquilo do que se arrependeu; é, portanto, querer seguir outro caminho, no
sentido contrário daquele que vinha seguindo. Conversão, o nome já
diz, é fazer uma meia volta e ir na direção oposta.
Resumindo,
arrepender-se é sentir uma dor mental pelo mal que cometeu, e conversão é o
desejo e decisão de viver de modo diferente, não como vinha vivendo até então. Ainda em outras palavras, arrependimento é
como morrer para o passado, e a conversão é como viver uma nova vida, nascer de
novo para o futuro.
Assim
sendo, a pessoa tem seus pecados perdoados, e inicia uma nova vida, diferente
da anterior, que é marcada por meio do batismo. Significa um novo nascimento.
Esse novo nascimento só pode vir depois do arrependimento e da conversão, pois
ninguém nasce de novo, em verdade, sem morrer para aquilo que vinha fazendo.
1. 1. Primeiro
dia: O santuário celestial: parte 1
O
santuário terrestre era apenas uma cópia do celeste. O sacerdócio no santuário
terrestre era apenas uma encenação por parte de homens pecadores do que faria
JESUS, o verdadeiro sacerdote. Os sacrifícios de animais só tinham valor
ilustrativo, se bem que o arrependimento dos pecados por parte das pessoas era
válido perante DEUS. Os rituais diários e o anual, eram meramente simbólicos.
Afinal,
o que foi realmente válido em relação ao sistema cerimonial, aqui na Terra? O
mais válido e importante de tudo foi o sacrifício de JESUS. Esse foi o Cordeiro
de DEUS, o que tira os pecados do mundo (de quem deseja), cujo sangue derramado
pode substituir o nosso sangue para sermos reabilitados à vida eterna. Outra coisa que foi válida no sistema
terrestre, e ainda é, refere-se ao arrependimento dos pecados por parte de cada
ser humano. E por ser apenas simbolismo o sacrifício de cordeiros, aqueles
arrependimentos por parte dos israelitas, a eficácia deles só foi garantida
mediante o sacrifício de JESUS. Se Ele não fosse sacrificado, como disse Paulo,
seria vã a fé deles, e podemos acrescentar, seriam vãos os arrependimentos
deles. Inclusive Enoque, Moisés e Elias teriam que morrer! A vida eterna de
todos os antediluvianos e todos os que morreram antes de CRISTO ser morto dependia
da morte de JESUS, do mesmo modo como a nossa vida. A única diferença é que
quando nós nos arrependemos, o fazemos pensando no sangue que JESUS já
derramou, e eles pensavam no sangue que Ele iria derramar.
Agora,
como é no santuário celestial? Lá estão os originais dos Dez Mandamentos (ver
em Apoc. 11:19). Lá está o verdadeiro Sacerdote, aquele que morreu por nós e
ressuscitou, que pode, Ele mesmo, perdoar nossos pecados. Lá estão os livros
onde se encontram os registros. São três livros: a) o da vida,
onde se encontram os nomes dos que se arrependeram, b) o dos
bons atos e c)o dos maus atos. O que contamina o Céu são os
registros dos maus atos. É uma mancha feia ter uma quantidade de pecados
escritos, justo próximo ao trono de DEUS. Seria algo como termos uma
linda sala em nossa casa, mas bem em cima da mesinha central, um livro onde
estão escritos relatos dos filhos, e esses relatos não serem bons. São
terríveis, vergonhosos. Como os pais gostariam de tirar isso de lá! Então vamos
supor que os filhos se arrependam genuinamente, e que por algum meio garantam
que nunca mais agirão daquelas maneiras. Então os pais passam a orientar os
filhos para que realmente assim seja. E para comemorar, jogam fora aquele
livro, para que nunca mais seja visto, e que as visitas que vierem, não saibam
de como era o passado naquela casa. Desse tempo em diante haverá alegria na
casa, pois há harmonia quanto a se fazer sempre o bem.
É
assim no santuário celeste. Lá tem aquele livro dos registros dos pecados. Ele
é uma vergonha para DEUS, nosso Pai e Criador. Nós somos Seus filhos, que O
envergonhamos pelo que fazemos aqui e que os anjos anotam lá. Como DEUS fica
feliz quando um de nós se arrepende, e quão rápido deve ser JESUS, que pode nos
perdoar, para escrever ao lado do nosso pecado assim: “perdoado”. Mas
infelizmente o registro ainda está lá. Se bem que há a palavra perdoado ao
lado, ainda dá para se ler o que a pessoa tinha feito. A vergonha continua.
O
santuário celeste precisa ser purificado. Como é isso? A purificação é apagar
aquele registro, fazer sumir o que estava escrito ali para não haver mais como
se saber o que aqueles que foram perdoados tinham feito de vergonhoso. É isso
que JESUS está fazendo no santuário celeste desde 1844. Por enquanto só com os
mortos. São citados os nomes, um por um, daqueles que em vida tinham se
arrependido de seus pecados. Por terem feito isso, seu nome foi escrito no
livro da vida. Atenção, por se ter escrito nesse livro não quer dizer que
esteja salvo, mas que é candidato à salvação. Vamos explicar.
Para
cada ser humano há dois tipos de registro no Céu, o dos atos bons e o dos
pecados. E para aqueles que se arrependeram, aparece um terceiro livro, o da
vida, onde apenas são escritos os nomes das pessoas que demonstraram interesse
pela vida eterna. Entendido até aqui?
Mas,
para que aqueles que tiveram seus nomes escritos no livro da vida sejam
realmente salvos, no livro dos pecados não pode constar nenhum pecado, ou seja,
deve estar escrito ao lado de cada pecado “perdoado”. Se assim for, esses
pecados podem ser todos apagados, isto é, desaparecerem; ou seja, o registro
foi purificado. Quer dizer, não há mais sinal de que aquela pessoa tenha
pecado, seu nome fica preservado no livro da vida, e quando JESUS retornar,
essa pessoa será levada para a vida eterna. Nunca mais se poderá provar que
tipos de pecados tenha cometido. É impossível se descobrir, pois foi apagado.
Logo, tal pessoa sendo levada para a vida eterna será tão digna quanto outro
ser que jamais pecou. É aqui que se encontra a importância do sangue de JESUS,
pois só por ele, mediante arrependimento da pessoa, ela pode ter seus pecados
totalmente anulados, e o Céu pode ser purificado do que ela tenha feito, e não
importa o que foi. Deu para entender bem? Falta uma informação essencial. O Céu
é purificado dos pecados daqueles que deverão ser salvos, pois os perdidos
terão os nomes apagados, e eles nunca pisarão lá, serão considerados como
filhos do demônio, não de DEUS, isso por opção deles mesmos. Portanto, o que
eles fazem não mais envergonha DEUS e nem os habitantes perfeitos; não são
considerados por estes como irmãos. Aqueles que não se arrependeram de tudo,
infelizmente, em relação a estes, basta que sejam apagados os seus nomes do
livro da vida caso tenham sido escritos lá, ou nem isso, caso não tenham sido
escritos. O nome de uma pessoa é escrito no livro da vida caso ela demonstre
querer pertencer ao povo de DEUS. Mas para se salvar, tem que manter esse
arrependimento até o final da vida.
1. 2. Segunda: O
santuário celestial: parte 2
O
ritual do santuário para a salvação dos homens tem três fases: o sacrifício
para substituir JESUS pelos pecadores; a mediação sacerdotal em favor dos
pecadores para que sejam aceitos seus pedidos de perdão, e o juízo executivo.
O
sacrifício é para que os pecados possam ser perdoados. A mediação é para
escapar do juízo. O juízo é para quem não aceitou a mediação. Na verdade todos serão submetidos a juízo, que
começa pela igreja, e está hoje em andamento desde 1844, mas quem obteve perdão
não passa para as outras fases do juízo (são três, lembra?). A última fase do
juízo é a execução, a morte eterna.
O
trabalho de JESUS, sacrifício e intercessão, é para que sejamos poupados do
juízo da execução. Em lugar dele, os que foram perdoados receberão a vida
eterna enquanto que os ímpios serão mortos para sempre.
Aqueles
que forem salvos, para entrar na Nova Terra, evidentemente, só poderão fazê-lo
sendo puros de qualquer pecado.Nos livros sobre eles não deve constar algo mau,
nem em seu caráter deve haver nem mesmo um traço de tendência à maldade.Isso
requer que nos libertemos de todo tipo de pecado, mesmo que seja minúsculo. Na Terra, no dia da expiação (dia do juízo) a
purificação era para limpar os pecados do lugar santíssimo, do lugar santo e do
altar. No Céu a purificação é para apagar os registros de maldades daqueles
pecados cometidos, os mesmos que contaminavam o santuário terrestre naqueles
tempos, e contaminariam ainda hoje se houvesse esse sistema entre nós. Mas
há mais uma contaminação que também precisa ser limpa, a da nossa mente. Essa
limpeza ocorre pelo arrependimento e correspondente transformação por parte do
ESPÍRITO SANTO. Muita atenção: aqueles que negam que o ESPÍRITO SANTO
é DEUS, estes fecham a porta da santificação, pois isso só pode ser feito pelo
ESPÍRITO SANTO. Fechada a porta, não conseguem mais entender qualquer texto a
não ser conforme eles mesmos queiram interpretar. Estão sob a condição do
pecado contra o ESPÍRITO SANTO, portanto, muito cuidado com isso. A santificação,
que resulta numa nova vida, bem diferente da anterior, tem tudo a ver com o
novo nascimento do batismo. Assim, o ex-pecador tem purificado o seu caráter,
apagados os registros de seus pecados no Céu e quando JESUS retornar pela
segunda vez, um só será o seu destino: a vida eterna.
1. 3. Terça:
A segunda vinda de CRISTO
Quais
são os grandes eventos ainda pela frente? O que está imediatamente à nossa
frente, e em parte já estamos nele, é o reavivamento da igreja bem como a
reforma interior. Esses dois fatos provocam a ira de satanás e seus aliados e
desencadeiam a perseguição e o decreto dominical. Então, como já
devemos saber, vêm quatro eventos simultâneos: a sacudidura, o derramamento da
chuva serôdia, o alto clamor (ou super pregação) e o refrigério. Assim
a igreja adventista conclui o trabalho que JESUS lhe incumbiu, vindo a seguir
as pragas, e depois delas a segunda vinda de CRISTO.
Portanto,
nesse momento estamos exatamente na ante sala dos eventos finais da história da
humanidade. E pelos sinais devemos saber que estamos na última geração desse
mundo. Nós, os que temos até no máximo 70 anos, poderemos em vida ver JESUS
retornar. Isso é uma questão de poucos anos. Os eventos a partir do decreto
dominical serão extremamente rápidos. Mais do que possamos imaginar. Durante
o alto clamor, por força do decreto dominical, os membros da igreja estarão
liberados de seus afazeres seculares, recebendo pão e água por providência
divina, dedicando-se integralmente às atividades mais importantes existentes:
ações missionárias.
A
uma certa altura durante o alto clamor, antes do fechamento da porta da graça e
o início das pragas, o tribunal celeste passará a examinar a vida dos vivos da
igreja de CRISTO, exatamente esses que estão proclamando a última mensagem de
advertência. Portanto, eles deverão ser puros, embora ainda em condição de
pecadores. Aliás, ninguém será julgado depois da transformação, mas antes dela. Serão
examinados os livros dos registros deles, e haverá no Céu e na Terra um
movimento intenso em favor deles. Lá no Céu, JESUS estará em uma atividade
poderosa em atenção aos pedidos de perdão deles. Aqui na Terra, a perseguição
leva-los-á para uma atividade de oração muito intensa. O aperto
por parte do inimigo será tanto que os justos estarão se dedicando basicamente
a duas coisas: oração e pregação. Viveremos exclusivamente
pela fé. E teremos o poder de DEUS como atualmente nem sequer
imaginamos. Esse será um tempo de juízo na casa de DEUS, na Sua
igreja: por um lado a sacudidura, saindo o joio, por outro lado, fortalecimento
da fé dos que ficam, recebendo como nunca, poder do alto. Os
que saem se tornarão os maiores perseguidores sobre os que ficam, e estes, se
tornarão nos maiores instrumentos nas mãos de JESUS em todos os tempos. Nessas
condições eles se entregarão todos os dias, e serão purificados pelo fogo da
batalha, e assim, sem problemas, poderão, mesmo ainda vivos, passar incólumes
pelo juízo, e na pressão do inimigo, firmemente apegados no Salvador, serem
aprovados por terem se arrependido de tudo. Assim seus nomes
permanecerão no livro da vida.
É
durante a pregação do alto clamor e no forte da perseguição que os santos vivos
serão purificados em tal intensidade que se fortalecerão na fé, e em CRISTO
vencerão. Quando o Salvador retornar,
serão transformados em seres perfeitos para viverem eternamente. Eu e minha
casa queremos ter tal experiência.
1. 4. Quarta: Esperando
o advento
Aqui
temos uma pergunta curiosa e terrível. Quais as diferenças entre os salvos e os
perdidos no tempo da volta de JESUS? Já sabemos: os salvos estarão sossegados,
sabendo o dia e a hora da volta do Salvador. Isso já terá sido anunciado por
DEUS Pai, no início da sétima praga (atenção: no livro Eventos Finais o anúncio
desse dia está definido para ocorrer na quinta praga, mas isso não confere com
o livro O grande conflito, onde a profetisa descreve esses fatos no contexto da
sétima praga. Eventos finais é uma compilação elaborada após a morte de EGW, e
os títulos colocados não são coerentes com os escritos nos livros originais. De
qualquer maneira, esse não é um ponto doutrinário).
Os
ímpios, já não estarão perseguindo mais os santos. A angústia de Jacó, que
ocorre durante a sexta praga, já terá passado. Se durante a sexta praga são os
santos que sofrem, na sétima o sofrimento é para os ímpios, e para estes o
sofrimento será um terror em nada comparável ao que passaram os santos. Eles
estarão perseguindo, com as mesmas armas utilizadas contra os santos, agora
voltadas contra os falsos pastores e os dirigentes da besta. Essa será a maior
carnificina nesse mundo desde que há criatura por aqui.
Esse
é o cenário final da diferença entre esses dois grupos. Atualmente a diferença
deve ser descrita de outra maneira. Hoje os santos se dedicam ao seu trabalho
com honestidade, fidelidade a DEUS, estão se reavivando nas coisas santas e
fazendo as reformas onde ainda estejam errando.
Já
os ímpios, no outro extremo, estão aproveitando a vida, como eles dizem.
Trabalham feito loucos durante a semana e nos finais de semana se divertem até
se acabarem as energias: então voltam a trabalhar. Vivem num mundo de pura
ilusão e gostam disso. E estão sendo persuadidos por uma falsa esperança de o
Terceiro Milênio lhes trazer paz e segurança por meio da união global de todas
as forças vivas, especialmente as igrejas. Ridicularizam os ‘crentes’ e não se
incomodam com as consequências de seus atos. Querem riquezas e prazeres, e se
isso afeta negativamente o bem estar do próximo, não lhes importa.
Seja
como for, fique do lado certo nesses dias finais, pois valerá a pena!
1. 5. Quinta: Morte
e ressurreição
Por
ocasião da segunda vinda de JESUS acontecerão coisas impressionantes. A mais notável,
que muitos hoje não aceitam como possível, tal como nos tempos de Noé não
aceitavam a ideia de que pudesse chover, é a ressurreição dos mortos. Quando
JESUS estiver próximo da Terra, Ele dará uma ordem de ressurreição dos mortos,
e todos aqueles que tiverem seus nomes escritos no livro da vida ressurgirão do
pó da terra, vivos e já transformados. Os salvos que estiverem vivos naqueles
dias serão transformados.
Vamos
refletir um pouco. Lembra de como as coisas foram criadas? DEUS falava e já
aquilo existia, não era assim? Pois agora, diante dos olhos dos ímpios, que
estarão em estado de dramática angústia mental, que não acreditavam em DEUS e
muito menos que viesse pelo espaço, e também não criam na ressurreição de seus
corpos, o Senhor JESUS, pela Sua palavra os trás à vida, todos eles num só
momento. Eles aparecem sobre a superfície da Terra, vivos e perfeitos, como
eram Adão e Eva ao serem criados. E isso foi pela ordem de JESUS – só uma frase
que Ele pronunciou.
Muitos
questionam, mas como vai ser isso, dos que morreram no mar, cujas partículas do
corpo se espalharam pelo planeta, como elas se reunirão? Não se deve questionar
assim. Aquele que fez o Universo do nada, certamente pode resolver essa
questão. Aliás, Ele nem depende de reunir o que sobrou; se desejar, pode fazer
ressurgir a mesma pessoa com todos os elementos novos, mas mantendo o caráter e
a identidade. Esse é um problema que nós não precisamos nos preocupar e quem
sabe querer aconselhar o Criador!
Daquele
momento em diante todos terão corpos gloriosos, isto é, perfeitos. Voltarão a
ser inteiramente semelhantes à imagem do Criador, seja na aparência física,
seja na conduta mental. Isso quer dizer, de agora em diante, serão capazes de
obedecer perfeitamente a lei do amor, pois se terá tirado a tendência para o
mal. Completou-se a transformação que se iniciara quando se converteram.
Agora
pare e pense um pouco. Como vai ser a nova sensação de viver num corpo
perfeito? Será que conseguimos hoje imaginar como será a vida no primeiro
minuto da perfeição? Como será naquele dia? Como nos relacionaremos entre nós
sendo perfeitos e sabendo que não envelheceremos e não morreremos mais? Aqueles
serão momentos maravilhosos!
Como
foi que Adão e Eva se sentiram logo após terem sido criados? Eles é que sabem,
mas serão os únicos seres do Universo que poderão comparar a sensação da
criação e a sensação da recriação. Eles experimentarão as duas. O que eles
dirão de uma e de outra? Aliás, eles também conhecem a sensação da mudança
terrível que houve neles quando pecaram. Aquele foi um dia terrível. Então eles
poderão nos relatar a comparação da nova sensação, de serem perfeitos outra
vez. E eles merecem isto, afinal, são os nossos primeiros pais. Juntos com
eles, e com nosso Criador e Salvador, viveremos eternamente, sem medo de sermos
felizes, pois o seremos para sempre.
1. 6. Aplicação
do estudo – Sexta-feira, dia da preparação
para o santo sábado:
A
relevância da cruz é a mesma que a atuação de CRISTO no santuário e também a
segunda vinda. Sem a cruz CRISTO não entraria no santuário. E sem entrar no
santuário, Ele não poderia retornar, pois não teria ocorrido o juízo.Portanto,
a cruz possibilitou a intercessão que por sua vez possibilitou a redenção. O
perdão dos pecados é procedimento realizado na intercessão, mas não haveria
perdão sem a cruz. Todo o processo da realidade da salvação se
deve à cruz. Ela é o pivô da salvação, digamos, seu fundamento ou
alicerce.
Há
um diferencial importante. A cruz foi horrível, em extremo sofrimento para
JESUS. Mas a Sua atuação como intercessor é muito boa para Ele; é quando um
pecador se arrepende que Seu ministério se torna agradável. Por sua vez, como
deverá ser agradável a segunda vinda, isto é, a redenção!
Tendo-se
manifestado o pecado, para restaurar todas as coisas, teve que haver a cruz.
Para que tudo voltasse a ser bom outra vez, bom como DEUS havia dito a cada dia
da criação, teve que JESUS passar pela cruz. Assim era a exigência legal e
lógica no Reino de Céu para que a lei eterna não fosse desvalorizada até por
DEUS, caso salvasse o homem sem que outro pagasse pela desobediência.O
governo de DEUS é perfeito, a obediência ao amor é levada a sério. Portanto,
teve que haver a cruz e sua história. Teve que JESUS ficar em nosso lugar.
Depois disso, teve que dar um tempo para que os pecadores se arrependessem
mediante a pregação do evangelho (boas novas) da salvação. Hoje JESUS realiza
suas últimas tarefas antes de dizer “está feito”, e encerrar a
intercessão. E quando Ele fizer tal coisa, logo volta e culmina toda a história
da redenção com o grande resgate dos santos.
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